Bases favoritas II

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Bases favoritas II

Ora vamos a mais um texto sobre as bases de maquilhagem que uso em mim própria, e que traz algumas novidades relativamente ao post anterior que podem ler aqui.

Importante fazer a ressalva de que a minha pele é mista, desidratada, não preciso de muita cobertura e gosto de acabamentos luminosos e naturais. Odeio bases de acabamento mate, seco e opaco por isso, as minhas escolhas recaem sobre as minhas preferências, obviamente. Em termos de cor e tom, sou clara de subtom amarelado, por isso qual quer coisa mais quente ou neutra me assenta bem.

Começo pela Moisture Foundation da Koh Gen Do, marca da qual tenho a Aqua Foundation (que adoro), que tinha ficado em lista de espera e que resolvi experimentar agora, pois tudo o que promete me soa divino. Para além dos ingredientes que tratam e mimam a pele, temos uma base hidratante, de acabamento luminoso e natural, muito cremosa e com capacidade reflectora, o que a torna ideal para fotografia.

Uma base que também adorei, e que me falhou no post anterior, é a Oxygenating Foundation da Oxygenetix. Esta marca é especialista em peles problemáticas, que sofram de rosácea e acne por exemplo, logo as bases também incorporam essa dedicação de não só corrigir esses problemas mas simultaneamente os tratar. Contém aloe vera e capacidade antibacteriana e calmamente, é muito leve, tem SPF e é vegan. Podia ser isto tudo e não ser boa, mas é. É maravilhosa! Usei numa fase particularmente difícil de alergias e adorei o acabamento luminoso e competente na hora de tapar misérias, mas simultaneamente transparente e muito natural. 

Avancemos para a L'Essentiel da Guerlain, uma base bastante adorada e badalada pela Internet fora, merecidamente, a meu ver. É uma base de textura cremosa e consistente, mas que se espalha divinamente e deixa a pele corrigida mas sem aspecto artificial de maquilhagem por cima. 

Ainda no seguimento de acabamento natural, mas muito mais fina e leve, tenho o compacto da YSL Touche Éclat le cushion. A embalagem é muito bonita e elegante, como de resto todo o packaging da marca. Comprei-a no seguimento da base da mesma linha Touche Éclat de teint, que gosto da textura mas a cor não me assenta muito bem, por achar que seria uma boa opção de levar na carteira, já que muitas vezes dou um jeito na cara já fora de casa. De facto, gosto muito do acabamento luminoso e leve, como uma espécie de aguinha condensada. No entanto, uma nota MUITO negativa vai para a esponja aplicadora que é miserável Não acontece apenas nesta marca, mas ao fim das primeiras aplicações, o aplicador fica muito sujo e saturado, e perde a capacidade de fazer a base aderir à pele, sendo que apenas espalha a base de um lado para o outro. A dica que dou, que é a que sigo, é a de usarem uma beauty blender para o efeito mas, lá está, a vantagem portátil perde-se um pouco no processo.

Outra base que comprei pela praticidade, foi a Cushion Stick da Estée Lauder que é bastante mais densa que qualquer cushion que já tenha usado mas que tem igualmente um acabamento como pele, com a benesse de ser de longa duração. No entanto, padece do mesmo mal já que a esponja aplicadora fica suja (no meu caso até já saltou fora) e invalida o seu objectivo, que é o de facilitar a aplicação de base, ou retoques. 

Não que precisasse de mais bases mas, quando deitei o olho à Skin Fetish da Pat McGrath tive de experimentar e acabei mesmo por comprar, pela pele que me fez. A marca diz que esta base está infundida com tecnologia Diamond Core Powder Technology que supostamente permite desfocar poros e imperfeições. Honestamente, não achei que tivesse essa capacidade mas também, em boa verdade, não tenho grande imperfeições nem poros para disfarçar. Assim, do que gostei foi da cobertura média que garante um acabamento imaculado de longa duração, mas sem sacrificar a naturalidade. Não é muito luminosa mas aprecio o acabamento mais aveludado sem ser reboco, por exemplo, no verão.

Les Beiges Eau de Teint é a base menos base de todas porque na verdade, trata-se de uma água com cor que não tem capacidade de tapar nadinha desta vida mas que confere aquele efeito de pele como que acabada de sair de um tratamento de rosto, depois de umas férias. Boa para quem tem pele seca, desidratada e quem não procura pele perfeita mas sim uma versão mais viçosa e saudável daquela que tem. O pincel é absolutamente imprestável para o efeito, mas isso não torna este produto menos espectacular daquilo que é!

Por último, uma super novidade que a marca me deu a conhecer: o Serum de Teint da Biologique Recherche (*)! Este produto  que vem numa oferta de 5 tons, combina uma acção de tratamento com a de aperfeiçoadora, o que o torna ideal para quem quer atalhar na hora de ter uma pele bem cuidada e bonita. É um sérum/base hidratante de acabamento natural e leve, como se de uma segunda pele se tratasse, e tem um acabamento semi-luminoso. Tenho a cor 2 e 5 sendo que a 2 é a minha exacta e a 5, que é mais quente e avermelhada, uso para modelar o rosto, nas maçãs e têmporas. Mas onde gosto mesmo de usar é nas pálpebras, já que dá aquele efeito de sombra cremosa e natural, que dá definição mas sem marcar. Fica mesmo muito bonita! Para além disso, a marca diz que tem propriedades antipoluição e de escudo protector o que ajuda não só no seu aspecto actual mas como forma preventiva de termos uma pele mais bonita a longo-prazo. 

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